[Resenha] A Coisa – Stephen King

Título Original:  It
 Autor: Stephen King
 Páginas: 896
 Editora: Editora Objetiva
 Ano de Lançamento: 1987

Sinopse: “Foi em 1958, na pacata Derry, que eles aprenderam o real sentido de algumas palavras. Foi ao longo de junho de 1958, durante as férias escolares, que Bill, Richie, Stan, Mike, Eddie, Ben e Beverly descobriram o que significa amizade, amor, confiança e…medo. O mais profundo e tenebroso medo. Naquele verão, eles enfrentaram pela primeira vez a Coisa, um ser sobrenatural e maligno que deixa em Derry terríveis marcas de sangue. Quase trinta anos depois, eles voltam a se encontrar. Uma nova onda de terror avassala a pequena cidade e somente eles são capazes de enfrentar e vencer a Coisa. O tempo é curto. No entanto, eles vão até o fim, mesmo que isso signifique ultrapassar os próprios limites.”

O que falar desse palhacinho gente boa, que conheci há apenas dois meses, mas já considero “pacas”?

Não, espera. Eu disse “gente boa”? Pode ter certeza que isso é a única coisa que ele não é.

A história se passa da cidade de Derry, no Maine. Tudo começou quando uma criatura estranha resolveu fazer de Derry seu restaurante particular. A Coisa, ou Parcimonioso (o Palhaço Bailarino) é como essa criatura se chama. Sua principal aparência é de um palhaço bem assustador. Porém, ele tem certos meios de aumentar o medo de suas vítimas, e um deles é que ele se “veste” com o maior medo da pessoa. Uma das principais características dele é que quando está em forma de palhaço, ele fica segurando balões coloridos. Vale contar também que ele se alimenta principalmente de crianças. 🙂

A história tem sete protagonistas: Bill, Eddie, Ben, Stan, Richie, Bev e Mike. Cada um deles tem um contato diferente com a Coisa e isso faz com que eles se juntem e formem um grupinho, que não vai ser apenas para brincadeiras (suspense). São os sete que apelidam o Parcimonioso de A Coisa. Ao longo do livro, o King apresenta ao leitor cada personagem e faz com que você se apegue neles (para depois mata-los sem dó, nem piedade).

O livro é narrado em duas épocas distintas. Uma, é quando os sete personagens são crianças. É onde eles conhecem a Coisa e tentam resolver o problema de alguma forma. A outra época é 27 anos depois. Os protagonistas, já adultos, voltam para a cidade e novamente confrontam a Coisa.

O Stephen King não é chamado de Rei do Terror atoa. Ele sabe como fazer o leitor sentir medo. Uma das habilidades dele é mexer com o psicológico, e isso ele faz muito bem. Esse foi o primeiro livro que li do King, porém já tenho mais alguns títulos dele que quero ler em breve. A escrita dele não é cansativa, apesar de que teve poucas partes no livro que achei que eram necessárias. E foi por culpa dessas partes que enrolei tanto para ler. Comecei a ler em Dezembro e só terminei ele agora no final de fevereiro.

Uma característica do King que eu acho legal, mas ao mesmo tempo acho que atrapalha na história, é que ele tem a mania de dar spoiler no próprio livro. Lá estou eu lendo e de repente ele me conta que em determinado acontecimento, a pessoa morre. Tá, , mas não era para eu ficar sabendo disso só quando chegasse na parte? Porém isso ajuda também, porque faz o leitor ficar curioso e ler rápido para chegar na parte (pelo menos foi assim comigo).

Em dezembro, já que eu estava de férias e tal, só lia o livro de madrugada. Sou doida? Sim! Podem acreditar, eu me traumatizei com palhaços. E o King me fez sentir na pele o medo das crianças do livro. Isso é dom de bom escritor, não é? Mesmo o livro sendo gigante, a edição que eu li tem 1.136 páginas, a história não fica enjoativa e mesmo depois de você terminar de ler, não dá para esquecer facilmente.

Com toda a certeza, o livro merece 5 estrelas. Ele desencadeou em mim uma vontade de ler mais livros do gênero/autor. E para alegrar as pessoas que querem ler ele, a Suma das Letras irá relançar A Coisa agora em Agosto (\o/).

Para quem não sabe, tem adaptação cinematográfica da história (gifs do post são do filme). Tem o mesmo nome, porém de me disseram que tem muita coisa diferente do livro. Ainda não assisti, por falta de tempo e preparo emocional, mas prometo assistir em breve e contar para vocês como é.

Enfim, a história do Parcimonioso, o Palhaço Bailarino (eu amo esse nome) está muito recomendada aos fãs do gênero, e para quem não gosta também, vai que brota um amor, né? Venha fazer parte da história de Derry você também, ou como o Parcimonioso diz: “Venha flutuar com a gente. Aqui todos nós flutuamos.”

 

[Resenha] Sociedade dos Meninos Gênios – Lev AC Rosen

Título Original:  All Men of Genius
 Autor: Lev AC Rosen
 Páginas: 544
 Editora: Editora Novo Conceito
 Ano de Lançamento: 2014

Sinopse: “Chantagem, mistério, confusões de gênero, coelhos falantes e um assassino autômato: mergulhe na trajetória de Violet Adams, que assume a identidade de seu irmão gêmeo para conseguir uma vaga na mais prestigiada universidade de Londres, que é exclusiva para meninos. Inspirado em clássicos como Noite de reis, de Shakespeare, e A importância de ser honesto, de Oscar Wilde, SOCIEDADE DOS MENINOS GÊNIOS traça um retrato pitoresco e provocativo da aristocracia vitoriana, oferecendo diversão, aventura e uma reflexão bem-humorada sobre a questão do gênero.”

O blog recebeu o livro em parceria com a Editora Novo Conceito.  Já quando a Editora publicou os lançamentos, este me chamou atenção. E foi com grande alegria que comecei a lê-lo.

A capa já é bem diferente de todas as outras capas da Editora. O título passa a ideia de que o livro é cheio de suspense, o que realmente é. Acho que não é spoiler eu falar que não é um menino na capa, e sim uma menina (leiam sinopse).

A personagem principal é a Violet, que é um gênio na área de mecânica. O sonho dela é ir para a melhor faculdade de Londres, porém a instituição só aceita meninos. Foi bem interessante conhecer a Violet e sua perseverança para ser aceita na faculdade. Ela consegue convencer o irmão a ajuda-la e o autor soube como trabalhar isso de uma forma que ficasse legal e divertida de ser lida.

Não foi só com a Violet que eu me impressionei, também foram com o Jack, Asthon e com o Duque. O Jack é um amigo de infância da Violet e do Asthon (que são gêmeos), e quando os três estão juntos a maior vontade de quem está lendo é entrar na história e participar daquele grupo de amigos. Já o Duque, dirige a faculdade dos meninos gênios. Ele é um homem inteligente e que se mostra mais interessante a cada página.

Como eu disse, o livro trás um suspense ao leitor. Existe um mistério na história, que se trata mais sobre um porão escuro e cheio de criaturas misteriosas, que me envolveu e me prendeu na leitura.

O final foi meio previsível, mas mesmo assim não foi decepcionante. Apesar das 500 páginas, a escrita do autor não é densa e dá para ler tranquilo. O livro recebe uma nota 4. Não é um dos meus preferidos, mas é bom para passar o tempo de um jeito legal. Recomendado.

[Resenha] Adeus à Inocência- Drusilla Campbell

Boa noite!

Como vão? Espero que bem. O livro de hoje é mais uma cortesia da editora Novo Conceito.

Sinopse: Madora tinha 17 anos quando Willis a “;resgatou”;. Distante da família e dosamigos, eles fugiram juntos e, por cinco anos, viveram sozinhos, em quase total isolamento, no meio do deserto da Califórnia. Até que ele sequestrou e aprisionou uma adolescente, não muito diferente do que Madora mesmo era, há alguns anos… Então, quando todas as crenças e esperanças de Madora pareciam sem sentido — e o pavor de estar vivendo ao lado de um maníaco começava a fazê-la acordar —, Django, um garoto solitário, que não tinha mais nada a perder depois da morte trágica de seus pais, entrou em sua vida para trazê-la de volta à realidade. Quem sabe, juntos, Django, Madora e seu cachorro Foo consigam vislumbrar alguma cor por trás do vasto deserto que ajudou a apagar suas vidas?

Bem, o livro trata de um tema bastante comum na sociedade: A violência doméstica. Madora tinha 17 anos quando conheceu Will, após a morte do seu pai a protagonista se sentia perdida e começou a caminhar por caminhos não muito agradáveis como as drogas. Até que em uma festa, Will aparece como seu anjo. Mas, as coisas nem sempre são tão simples e bonitas assim.

Após esse encontro já conhecemos uma Madora com seus 22 anos, morando com seu namorado Will no meio do deserto. Com o decorrer do livro começamos a perceber a veneração que Madora sustenta por Will, como se ele fosse seu salvador e uma das pessoas com o maior coração da terra. Mas quem está lendo o livro consegui distinguir Will perfeitamente como um sociopata. Esse livro não trata da violência que estamos acostumados a ver no jornal, aquela com agressão. Trata de uma violência da alma, submissão e isso é totalmente perturbador.

O que mais agonia é o sentimento de gratidão que Madora sente por Will e como ela acha que está totalmente na rédea de sua vida.  Só que com o passar do tempo e a convivência com Linda, Madora começa a perceber que as coisas não são tão bonitas quanto se parece e que Will pode não ser tão bom. Linda é uma jovem grávida que Will retira das ruas e mantém trancada dentro de um trailer sobre os cuidados de Madora.

E é nesse cenário que Madora conhece Django, um menino com uma inteligência extrema que perdeu os pais e é obrigado a morar com a Tia. A autora consegue construir uma amizade forte entre Madora e Django e este consegue enxergar muito bem quem Will é. A amizade dos dois ajuda não só Madora a abrir os olhos,mas também ajuda a Django enfrentar a perda.

Quando você vê a capa do livro, o título e a sinopse não imagina o quanto tudo se encaixa quando terminamos de ler. O leitor acompanha o crescimento e a libertação de Madora. Nós somos os telespectadores da batalha da mente da protagonista e acho que todos que leram o livro e conseguem  visualizar a história de uma forma madura se emocionou quando Madora finalmente deu adeus à sua inocência.

No início do livro a narrativa é um pouco arrastada, e não prendeu muito a minha atenção, mas com o decorrer da história somos convidados a fazer parte da história e ai não tem mais jeito. Não li muitas resenhas sobre o livro,mas tenho a certeza de que muitas pessoas vão achar Madora infantil, “uma burra”, “uma besta” por não dar conta de se separar de Will. Mas quem analisa e consegue enxergar a história um pouco mais profunda, fica estarrecido ao se dar conta do que milhares de mulheres passam todos os dias em suas casas.

O livro leva 5 por tratar de um assunto tão sério de forma um pouco mais leve,porém ainda assim impactante.

[Resenha] Amazônia – Arquivo das Almas , Paul Fabien

amazoni-arquivo das almasTítulo Original:  Amazônia – Arquivo das Almas
 Autor: Paul Fabien
 Páginas: 332
 Editora: Editora Isís
 Ano de Lançamento: 2013

Sinopse: “Em um futuro não muito distante um casal de oficiais, Vitã e Helena, participam de várias campanhas militares. Em todas as oportunidades lutam para defender a grande floresta Amazônica. Eles não imaginam que uma nova missão irá lançá-los na mais espetacular e perigosa das aventuras. O grande enigma começaria dentro da Amazônia, um lugar inóspito e assustador repleto de mistérios e grandes perigos. Após vários confrontos se deparam com as cavernas de Abisinia, na Colômbia, onde encontram a origem do verdadeiro mal e descobrem antigos segredos gravados em inscrições cuneiformes, registradas por outras civilizações pré-diluvianas. “

 

O Blog recebeu esse livro em parceria com o autor Paul Fabien, que além de ser um ótimo escritor, também é muito educado com os blogueiros. Foi com grande prazer que li o livro.

Uma das coisas que mais me chamou atenção foi a capa. Ela foi muito bem trabalhada. Se a intenção do autor e da editora era chamar atenção do leitor pela capa, conseguiu. Foi uma das melhores que vi em 2013.

A história retrata uma Amazônia futurística e seus problemas. O foco maior é sobre os militares brasileiros. Confesso que eu não sabia o que esperar do livro, mas quanto mais fui lendo, mais fui percebendo o quanto escritores brasileiros são realmente bons.

Os personagens principais são o Vitã e a Helena. Os dois são majores do exercito brasileiro e é com eles que as aventuras começam. Um dos motivos por eu mais ter gostado deles foi a coragem. Os dois possuem uma coragem de se impressionar, principalmente a Helena. Além disso, são simpáticos e carismáticos. Gostei tanto deles que no final do livro eu já tinha me apegado.

Como se pode imaginar, tanto pela capa como pela sinopse, ocorrem lutas e aventuras. O autor escreveu tão bem essas partes que era muito difícil de parar a leitura. Aliás, gostei da escrita do Paul. É boa, simples (do seu próprio jeito) e impressionantemente boa para ler.

Que fique claro que se você gosta de livros de ficção, ou futurísticos, você DEVE ler o Amazônia. Além disso, é sempre bom prestigiar escritores nacionais.

E para finalizar, meus sinceros agradecimentos ao autor. Obrigada por ter me dado a oportunidade de ler o Amazônia – Arquivo das Almas.

Beijos,
Mari.

P.S.: A amiga do Vitã se chama Marisa, igual eu, hahaha. Ok, me acalmei.

Site do Livro -> http://www.amazonia-arquivo-das-almas.com/ 

[RESENHA]: Anjos à Mesa – Debbie Macomber

Bom dia!

Esse último mês eu li livros com temas muito pesados (Harlan Coben, O diário de Anne Frank e por ai vai) e precisava de uma coisa leve para elevar meu humor e espirito e esse livro chegou para nós como cortesia da Novo Conceito, no estilo milagre de Natal. Fechei as minhas leituras de 2013 com chave de ouro.

Sinopse: Shirley, Goodness e Mercy sabem que o trabalho de um anjo é interminável — especialmente na véspera do Ano-novo. Ao lado de seu novo aprendiz, o anjo Will, elas se preparam para entrar em ação na festa de fim de ano da Times Square. Quando Will identifica dois solitários no meio da multidão, ele decide que a meia-noite será o momento perfeito para dar aquele empurrãozinho divino de que eles precisam para acabar com a solidão. Então, por “acidente”, Lucie Ferrara e Aren Fairchild esbarram-se no meio da alegria da festa, mas, assim como se aproximam, acabam se perdendo: um encontro marcado que não acontece os afasta pelo resto da vida. Ou será que não? Um ano depois, Lucie é a chef de um novo e aclamado restaurante, e Aren é um colunista de sucesso em um grande jornal de Nova York. Durante todo o ano que passou, os dois não se esqueceram daquela noite. Shirley, Goodness, Mercy e Will também não se esqueceram do casal… Para uni-los novamente, os anjos vão usar uma receita antiga e certeira: amor verdadeiro mais uma segunda chance (e uma boa dose de confusão), para criar um inesquecível milagre de Natal.

Sim, esse livro tem anjos. E quando um anjo decidi entrar na vida de alguém (ou em um livro),meu querido, diga adeus aos sonhos impossíveis.  Shirley, Goodness e Mercy são um pouco atrapalhadas e parece que já são conhecidas de velhos leitores da autora, só que dessa vez ela apresentou Will, o novato da turma que se mostrou um aprendiz aplicado (até das travessuras).

Shirley,Goodness, Mercy e Will são embaixadores de oração. Anjos que ajudam os humanos quando eles oram. E durante o treinamento de Will as três atrapalhadas  resolvem mostrar a terra para o novato e é ai que Will com um simples bater de asas junta Aren e Lucie em uma noite de ano novo. E ai  começa a confusão , porque uma das regras que os anjos precisam seguir é: Nunca interferir na vida dos humanos. Mas regras nem sempre são cumpridas,certo? Principalmente se tiver boa intenção no meio da história. hahaha

Pra quem quer uma leitura leve e divertida o livro é uma excelente pedida. Confesso que no começo achei meio estranho essa mistura de anjos em um romance,mas esses quatro me conquistaram. A trama do livro é tranquila, tem probleminhas que poderiam ser resolvido em um minuto,mas com a ajudinha bem intencionada dos quatro anjos o problema acaba virando uma novela a ser resolvida.  Eles tentam resolver tudo ai entram em uma confusão e depois tentam arrumar a confusão e isso faz você rir muito.

Li o livro em dois dias porque comecei a ler ele a noite já,mas é um daqueles livros que você lê em uma tarde com um copo de café do lado.  A capa é uma graça e dentro do livro tem uns detalhes muito bonitinhos, carinho que a Novo Conceito sempre mostra com os livros.

Comecei hoje “Adeus à inocência” e assim que terminar posto resenha para vocês.

Um beijo e feliz 2014 ;*

[Resenha] Maze Runner – Correr ou Morrer – James Dashner

Título Original:  The Maze Runner
 Autor: James Dashner
 Páginas: 426
 Editora: Vergara & Riba
 Ano de Lançamento: 2010

Sinopse: “Ao acordar dentro de um escuro elevador em movimento, a única coisa que Thomas consegue lembrar é de seu nome. Sua memória está completamente apagada. Mas ele não está sozinho.
Quando a caixa metálica chega a seu destino e as portas se abrem, Thomas se vê rodeado por garotos que o acolhem e o apresentam à Clareira, um espaço aberto cercado por muros gigantescos. Assim como Thomas, nenhum deles sabe como foi parar ali, nem por quê. Sabem apenas que todas as manhãs as portas de pedra do Labirinto que os cerca se abrem, e, à noite, se fecham. E que a cada trinta dias um novo garoto é entregue pelo elevador. Porém, um fato altera de forma radical a rotina do lugar – chega uma garota, a primeira enviada à Clareira. E mais surpreendente ainda é a mensagem que ela traz consigo. Thomas será mais importante do que imagina, mas para isso terá de descobrir os sombrios segredos guardados em sua mente e correr, correr muito. “

Comecei a me interessar por esse livro quando li sobre quem ia interpretar o Thomas. O ator, Dylan O’Brien (foto), participa da série Teen Wolf (que eu amo). Então, por meio dessa influência corri atras do livro. Finalmente, consegui pegar ele emprestado com um amigo (beijos Rodrigo).

Correr ou Morrer é o primeiro livro da Trilogia Maze Runner. Os outros dois, A Prova de Fogo e A Cura Mortal, já foram publicados e já estão a venda. Além da Trilogia, o autor escreveu um livro extra, no qual a história se passa antes do Correr ou Morrer. O livro extra, para quem se interessar, se chama Ordem de Extermínio.

A diagramação do livro ficou muito bem feita. Durante a leitura não achei nenhum misero erro da revisão. A capa é simplesmente fantástica, pois ela retrata o labirinto de uma forma que eu não conseguiria imaginar. Fora que no livro físico, o labirinto da capa é em auto relevo. Só imaginem na beleza…

Como o próprio nome do livro diz, os clareanos (meninos da Clareira) tem que correr ou morrerão. A ação e a aventura está presente em todas as 426 páginas. Maze Runner é daqueles livros que você arrepia, o coração acelera e que você se apega bastante aos personagens.

O personagem principal é o Thomas e é com ele que o livro começa. A maior parte da história gira em torno dele, porém isso não faz com que a narrativa fique cansativa. Os personagens secundários são tão importantes quanto o principal. Teve até alguns momentos que eu me apeguei mais a outro personagem do que em Thomas (apenas em alguns momentos).

O autor escreveu o livro de um modo que desde a primeira página eu não conseguia largar o livro. Desde a história do Thomas não saber nada da sua vida além do nome, até o aparecimento do “Cruel é bom”, a curiosidade e a vontade de ler só aumenta.

Acho que já deu para perceber que amei o livro, né? Com toda a certeza, o livro merece 5 estrelas. Foi um dos melhores livros lidos em 2013. Aliás, achei ele muito melhor que a Trilogia Jogos Vorazes (me julguem). Para os desavisados, o filme desse livro já está em produção e será lançado em setembro desse ano (se não me engano). Então, corram e leiam.

Beijos.
Mari.

[Resenha] Olho por Olho – Jenny Han & Siobhan Vivian

OLHO_POR_OLHO_1374151306PTitulo: Olho por Olho

Autoras: Jenny Han e Siobhan Vivian

Editora: Novo Conceito

Páginas: 320

Publicação: 2013

Sinopse:

Alguma vez você já quis realmente se vingar de alguém que a ofendeu? Talvez uma ex-amiga que a apunhalou pelas costas, ou um namorado traidor, ou um estúpido da escola que a humilhou desde que você era pequena… Alguma vez você já sonhou em envergonhá-lo na frente de todos? E, então, alguma vez você se uniu com outras duas pessoas para criar um elaborado esquema de destruição e revanche? A maior parte de nós não pode dizer que sim a todas essas perguntas (felizmente). Mas, certamente, todos nós somos capazes de nos identificar com muitos dos sentimentos de Kat, Lillia e Mary em Olho por Olho… No entanto, de um exercício de malícia, de uma simples brincadeira adolescente, o jogo do aqui se faz, aqui se paga poderá assumir proporções trágicas, em que até mesmo as leis da natureza vão se dispor, misteriosamente, a acalmar os corações ofendidos.

Dá pra ver logo de cara que Olho por Olho é um livro rápido, não que seja uma história intensa daquelas que te fazem não querer largar o livro em momento nenhum, mas consegue entreter por um tempo. O tema central do livro é o bullying, mas se formos analisar o tema e os livros sobre o tema por ai ele acaba sendo meio raso.

O livro conta a história de Lillia Mary e Kat, três garotas que não tem muito em comum. Cada capitulo é contato por uma das garotas, alternando o ponto de vista, o que me prendeu na história foi a expectativa de descobrir o que aconteceu no passado de cada uma das garotas e o que as motivam a buscar vingança.

Lillia quer proteger a irmã mais nova dos garotos e resolve se vingar de um garoto que se envolveu com ela. Kat é uma garota um pouco solitária, e guarda certo rancor de seus antigos amigos que a abandonaram em um momento difícil.  E Mary tem algumas feridas antigas provocadas por um garoto com quem ela estudou quando era nova.

A maior parte do livro se passa na escola e aborda alguns temas importantes e sérios para adolescentes além do bullying, como amizade, lealdade, sexo, primeiro amor. Mas todos os temas são tratados superficialmente. Em muitos momentos podemos identificar situações que poderiam ser muito bem desenvolvidas e realmente trazer alguma reflexão importante sobre os assunto, mas não, as autoras preferiram deixar o livro leve e superficial.

As personagens e os planos de vingança também não são muito bem desenvolvidos e elaborados. Acredito e espero, que nos outros livros da série as personagens amadureçam um pouco.

O final do livros é meio abrupto, você está lá, lendo, toda distraída e de repente acabou. Assim do nada. É um livro tecnicamente sem final. Nenhum desfecho.

Pra quem está atrás de uma distração pra um dia calmo e uma leitura leve o livro é indicado, mas não espere grandes revelações e reflexões profundas sobre bullying.

Enfim, espero ter mais sorte com o próximo livro da série.

Quem sabe um enredo mais elaborado e um desenvolvimento maior dos personagens né?!

Beijos

 

Maltinee’

 

PS: E Feliz Ano Novo! Muita paz, saúde, amor e espaço na estante para os livros que virão em 2014! x)